Tipo e Estrutura
O Bengalim do Japão é uma ave de forma compacta e robusta, não devendo, contudo
parecer pesado ou gordo. A cabeça é bem proporcionada com o resto do corpo. O dorso
tem um diâmetro transversal bem desenvolvido formando um peito amplo. As asas aderem
bem ao corpo, devendo terminar no ponto onde começam as penas de cobertura da cauda.
A cauda é mantida um pouco erguida em relação à linha longitudinal geral e, sobre a linha
exterior do leque, as rectrizes formam uma flecha em degradé regular, terminando em
ponta as duas penas centrais. Os pés e os dedos devem ter escamas regulares. Os dedos
devem estar munidos de todos os segmentos. Cada dedo termina numa unha bem
formada, não muito longa, a fim de permitir à ave manter-se de maneira segura e firme
sobre o poleiro. O bico apresenta-se de forma cónica, possante, robusto, não muito
comprido, no prolongamento da linha do crânio e as suas partes superior e inferior unem-se
perfeitamente.
O comprimento total do Bengalim do Japão, medido desde a ponta do bico à extremidade
da cauda, é de 12,5 cm.
Cor
A cor deve ser tão viva e pura quanto possível, sem sombras, com excepção das mutações
especiais mencionadas nos respectivos standards. Em geral e para todas as mutações, a
cor da plumagem do dorso e das pequenas plumas superiores das asas é mais clara, bem
como do alto da cabeça, da máscara, do peito e da cauda, salvo indicação em contrário no
standard de cada mutação.
Desenho
Um desenho de estrias longitudinais deve ser bem visível sobre a nuca, no dorso e sobre
as penas pequenas e médias das asas. Na parte inferior do dorso e sobre o uropígio, o
desenho das penas, em forma de losangos alongados em ambos os lados do eixo
longitudinal do corpo, deve ser bem visível. A parte que recobre o peito, de uma asa à
outra, apresenta uma curva regular que faz a uma separação nítida entre as cores da zona
inferior do peito e do ventre. Esta curva deve ser nítida e perfeita.
Um desenho regular, nítido e pronunciado, continua desde a linha acima do peito,
passando pelos flancos e pelo ventre, até às penas inferiores da cauda. Forma um V cujo
vértice se dirige para a cauda. Este desenho característico de “divisa militar” é ainda
realçado por plumas sobrepostas em certas zonas. A região denominada ”culotte” (zona
entre coxas) situa-se de ambos os lados do uropígio em forma de meia-lua, até à parte de
trás das pernas, e inclui as plumas da cloaca. O desenho da “culotte” é idêntico ao da nuca.
Plumagem
A plumagem deve ser completa, densa, fechada e bem aderente ao corpo.
Atitude e Apresentação
Comportamento vivo e atento. Deve manter-se calmamente no poleiro ou mover-se
saltitando como é próprio da sua natureza. A linha do dorso apresenta um ângulo de cerca
de 35º em relação à horizontal. O pescoço e a cabeça são ligeiramente elevados em
relação ao dorso. A zona ventral situa-se bem elevada em relação ao poleiro. As pernas
são posicionadas bem paralelas entre si e ao meio do corpo.
Fonte: Colégio Técnico de Juízes CTJ/FOP